A importância dos Regimentos Internos dos tribunais
 /  TRIBUNAIS / A importância dos Regimentos Internos dos tribunais
A importância dos Regimentos Internos dos tribunais

A importância dos Regimentos Internos dos tribunais

O trágico acidente aéreo envolvendo o Ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF) despertou a curiosidade na comunidade acadêmica e na população em geral de quem será o próximo Ministro a exercer a relatoria dos processos envolvendo a tão noticiada Operação Lava Jato.

Para tanto, o Regimento Interno do STF foi analisado e interpretado por diversos juristas, os quais apresentaram as mais diversas opiniões do caminho pelo qual a Suprema Corte deve seguir.

De acordo com o artigo 38 do Regimento, o relator será substituído pelo novo Ministro nomeado para sua vaga em caso de aposentadoria, renúncia ou morte. Seguindo esse entendimento, a Lava Jato esperaria um novo Ministro a ser nomeado pelo Presidente da República.

Por outro lado, o artigo 68 permite que o Ministro Presidente determine a redistribuição por sorteio em casos de caráter excepcional. Aqui surgiria a dúvida se a redistribuição seria apenas para os componentes da Segunda Turma, a qual pertencia o Ministro falecido, ou se seria redistribuído para o Plenário, podendo ser sorteado para qualquer dos Ministros integrantes, exceto o Presidente.

Esse foco que o Regimento Interno do STF recebeu nos últimos dias por conta do acidente demonstra a importância desse tipo de ato normativo dentro dos tribunais. Nos concursos também não é diferente, pois os regimentos são cobrados a fundo e é imprescindível aos candidatos sua leitura e entendimento para resolver as questões que serão cobradas.

O número de questões sobre regimentos vem crescendo cada vez mais, porquanto são os atos normativos usados no dia a dia dos tribunais. Assim, saber e compreender o regimento interno – além contribuir para aprovação – é de grande valia para os servidores na realização de suas funções diárias.

Portanto, o estudo do Regimento Interno do tribunal do qual o candidato vai prestar o concurso é importantíssimo para resolver as questões de prova, como também no dia a dia de trabalho após sua aprovação!

Prof. João Murta

Professor JOÃO MURTA. Possui graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2006) e pós-graduação em Direito Público pela Universidade Candido de Mendes do Rio de Janeiro (2009). Mestrando em Administração Pública pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Foi Supervisor do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF) sendo Gestor nacional do Programa Começar de Novo, bem como participou de diversos Mutirões Carcerários realizados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). É Analista Judiciário do CNJ e hoje atua como Assessor Chefe de Gabinete de Conselheiro. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Administrativo, Constitucional e Penal. Foi aprovado nos concursos do CNJ, STJ, TSE, TJDFT, TJMG, MPU, dentre outros.

Comentários

O seu e-mail não estará visível no comentário. Os campos obrigatórios possuem *

Junte-se a nós e venha descobrir a FÓRMULA para sua aprovação!

Newsletter