quarta-feira
1 agoBuraco Negro das Redes Sociais e os Concursos Públicos
Buraco Negro das Redes Sociais e os Concursos Públicos
Hoje em dia, a maioria dos indivíduos da nossa sociedade utiliza algum tipo de rede social. Depois que os smartphones as disponibilizaram em seus aplicativos, as pessoas começaram a utilizá-las em, praticamente, todos os lugares que estão, desde a cama até o local de trabalho.
As redes sociais são importantes ferramentas de conexão de pessoas e de informações. Elas transformaram nossas vidas e prestam bons serviços para sociedade em geral.
No tema do Buraco Negro das Redes Sociais e os Concursos Públicos, o problema é – como quase tudo na vida – o seu uso exacerbado por longos períodos. Esse inconveniente é agravado quando pessoas que possuem pouco tempo para outras tarefas acabam caindo em uma espécie de “buraco negro”, no qual não conseguem perceber que seu precioso tempo está passando enquanto elas estão conectadas às redes sociais.
Resolvi escrever este texto sobre Buraco Negro das Redes Sociais e os Concursos Públicos durante a viagem que fiz para Rússia na copa do mundo. Tínhamos pouco tempo para dividir entre o turismo, viagens internas e os jogos. E a maior parte dos nossos atrasos foi causado pelo uso imoderado das redes sociais.
Acordávamos e íamos nos comunicar com o Brasil pelo WhatsApp e pelo Instagram pensando sempre que seria coisa bem rápida. Ledo engado, pois “buracos negros” não têm fundo e o nosso tempo passava, acarretando atrasos nos nossos roteiros planejados ainda em terras tupiniquins.
Com a irritação pelos atrasos de alguns amigos que ficavam no buraco negro dos “stories” do Instagram, lembrei-me da minha época de concurseiro e o tanto de tempo que eu gastava no falecido Orkut em vez de estudar.
Na época, eu trabalhava, namorava e estudava. Sempre que faltasse tempo para alguma tarefa, o prejudicado era sempre o período de estudo. Por isso, tomei uma importante decisão naqueles anos: aproveitaria que todos estavam migrando do Orkut para o Facebook e ficaria de fora dessa nova rede social. Isso mesmo, eu até hoje não tenho página no Facebook. Motivo: priorizei meus estudos.
No entanto, naquele tempo era possível acessar as redes sociais apenas dos computadores. Os celulares ainda não possuíam os aplicativos e aqueles que os que possuíam contavam com a barreira do preço alto da internet móvel.
Hoje a coisa mudou bastante. Eu mesmo acordo e a primeira coisa que faço é pegar o meu celular para olhar o WhatsApp e o Instagram. Se não me policiar, posso perder uma ou várias horas da minha manhã. Acreditem, isso acontece comigo e com muita gente também.
A intenção deste texto não é criticar as redes sociais, pois elas são um caminho sem volta. Acredito que prestam um grande serviço para sociedade, mas as pessoas que estudam para concurso devem tomar o cuidado de não utilizar grande parte do seu caro tempo nas redes sociais. Parar de utilizar as redes sociais? De jeito algum. Existem várias páginas e conteúdos interessantes para concurseiros nas redes como Instagram, Youtube ou Facebook.
Nesse sentido, a grande sacada é não cair nos “buracos negros” e tentar se policiar no tempo em que vai ficar conectado nas redes. Costumamos marcar tempo para estudar ou para estudar determinada matéria nos nossos planos de estudo. Acredito que o uso das redes pode ser feito da mesma forma, ou seja, com tempo pré-definido.
Espero que esse texto te faça refletir sobre a influência no baixo rendimento nos estudos, que comprova a importância do tema Buraco Negro das Redes Sociais e os Concursos Públicos.
Agora, se você acha que eu estou exagerando neste texto, procure observar quantas vezes vai utilizar o WhatsApp, o Instagram, o Facebook ou o Twitter em um único dia. Certeza que você vai se surpreender e começar a acreditar na existência de “buracos negros”.
Por fim, a minha dica para evitar a queda em “buracos negros” das redes sociais é programar um período certo para sua utilização e deixar o seu valioso tempo de estudo para realmente estudar!!!
Professor João Murta é Analista do CNJ, Mestrando em Direito Constitucional pelo IDP/Brasília.
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